Cidade dos Ossos
O livro da vez é Cidade dos Ossos, primeiro livro da série Os Instrumentos Mortais de Cassandra Clare da editora Galera. Li sobre este livro no Foforks. Ele me chamou a atenção, não pela capa com o cara lindo, mas pela sinopse que eu li. Inicialmente pensei que se tratasse de mais um daqueles livros que seguem a moda que agora se resume aos Anjos, mas eu estava enganada.
O livro tem narração em 3º pessoa e conta a história de Clarissa Fray (ou Clary, como ela é apresentada no livro), que uma noite, enquanto curtia em uma boate suspeita com o amigo apaixonado secretamente por ela, Simon, presencia um assassinato cometido por três jovens que aparentemente só ela pode ver.
Após o susto, eles dizem a ela que o cara bonitinho de cabelo azul é, na verdade, um demônio e que é dever deles manter o mundo livre dessas criaturas. Os jovens são caçadores de sombras – pessoas que descendem de humanos que um dia beberam do Cálice Mortal, o sangue que o anjo Rasiel (?) misturou ao dos mortais para dar a eles a capacidade de combater os demônios e, por isso, são chamados de Nephilim, mestiços de anjos.
Jace, aparentemente o mais novo – e gato – integrante do trio, desconfia da capacidade de Clary de ver o mundo oculto que mundanos (humanos comuns) não podem enxergar. Para ele, ela deve ter sangue de caçadores de sombras. Quando um demônio invade a casa de Clary e seqüestra a sua mãe, Clary percebe que sua vida pode ser, na verdade, muito diferente do que ela pensava até agora. Ajudada por Jace, ela consegue escapar da morte após ser atacada por um demônio enquanto tentava descobrir o paradeiro da mãe em sua casa. Ele a leva até o instituto para ela receber o antídoto contra o veneno do demônio e é aí que a vida de Clary muda completamente, tornando-se uma aventura nem tão glamorosa assim.
Eu estava meio hesitante em ler o livro depois de comprar, principalmente por que o início não me viciou como acontece com muitos livros apaixonantes que eu já li (o maior exemplo recente que li é Sussuro de Becca Fitzpatrick da editora Intrínseca), mas à medida que você vai lendo, percebe que há muito mais na história do que você imaginava. A trama desenrola-se ao redor de Clary que, graças a Deus, não é uma mocinha em perigo, mas também não é vista como a salvadora da pátria. Mesmo o pequeno romance que de senvolve ao longo da história (e digo “pequeno” por que ele não é parte central da trama, mas simplesmente algo que acontece) não ocupa tantas páginas assim para impedir que Jessy ou qualquer outra pessoa que detesta Crepúsculo leia o livro (e não, NÃO tem absolutamente NADA a ver com Crepúsculo. Só disse isso por que é o romance mais açucarado que eu conheço). Em Cidade dos Ossos acontecem tantas coisas que eu tive a impressão de que o livro era maior do que aparentava. Eu o adorei ao chegar ao final. Na verdade, varei uma noite em claro por que não conseguia parar de lê-lo.
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